Sociedade 5.0: A Tecno-Humanização das Organizações

O Japão é um país admirável: terceira maior economia mundial, valores éticos e morais arraigados e profundos, baixa delinquência, alto nível de industrialização, excelente sistema educativo e um dos maiores índices de desenvolvimento humano (IDH).

O que mais se pode pedir?

Pois é!

O que pode parecer uma sociedade dos sonhos à distância, ao colocarmos uma lupa sobre ela vemos algumas questões que são extremamente preocupantes.

Os idosos com mais de 65 anos já são 27% da população, somente 28% jovens entre 20 e 30 anos (millenials) declaram saber o que é a felicidade (não necessariamente a tenha experimentado), o excesso de pressão pelo trabalho, disciplina e rigidez de conduta, acidentes naturais, pouca área produtiva, alto índice de poluição e acidentes naturais frequentes, são problemas que tiram o sono dos governantes japoneses.

Em paralelo a tudo isso, a indústria 4.0 e o processo de transformação digital ameaça automatizar tudo o que for possível e dizimar milhões de postos de trabalho. (ao menos é assim que muita gente enxerga esta transformação)

O que para muitos seria o fim dos tempos, para o Japão é motivo para repensar e redesenhar seu modelo de sociedade e segundo o governo parece ter encontrado o caminho para o próximo estágio da humanidade, que eles chamaram de sociedade 5.0.

Não se trata de substituir o ser humano por tecnologia, de inovar para eliminar mão de obra, reduzir custo e aumentar receita.

Através da educação, a sociedade 5.0 busca a convergência da tecnologia e do ser humano.

Usar tecnologia para resolver problemas realmente importantes da humanidade, como o envelhecimento da população, limitação energética, desastres naturais, segurança, desigualdade social e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Ao ler que o conceito japonês de sociedade 5.0 coloca o ser humano no centro das inovações tecnológicas e busca a convergência entre tecnologias e pessoas para construir uma sociedade melhor, me emocionei, respirei fundo, dei uma volta e permiti que o meu ego tomasse o controle (só por alguns instantes).

Me senti feliz, porque é exatamente isso que uma pessoa do interior de São Paulo, de origem humilde está fazendo há alguns anos.

OK, a BE&SK (minha empresa) não tem centenas de bilhões de dólares para investir em projetos de IA, IoT, Big Data, etc., como foi anunciado pelo Japão.

Não temos milhares de especialistas, nem a mesma mídia, mas me sinto orgulhoso por ter criado a metodologia da Tecno-Humanização que está super alinhado com o que alguns países consideram a melhor (e talvez única) saída para se criar uma sociedade melhor.

A BE&SK uniu Tecnologia e Propósito, Inovação e Consciência, Algoritmos e Pessoas, para criar a metodologia da Tecno-Humanização e transformar empresas em organizações rentáveis e conscientes, porque a BE&SK acredita na coexistência de um mundo fraterno e próspero.

Porém, sozinho eu não consigo nada e esta metodologia não tem nenhum valor, preciso de ajuda para levar este conceito ao dia a dia das pessoas e das empresas.

Exato, da sua ajuda!

Queremos mudança em nossa sociedade, por sejamos essa mudança!

O movimento se demonstra andando, precisamos agir e ensinar as empresas a criarem riqueza sem gerar miséria com a Tecno-Humanização.

Imagens: Freepik

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