O foco, que te salvava, agora te faz vulnerável

Foco é importante!

Acho que todo mundo está de acordo com isso, porém, temos duas grandes questões:

  1. Como ter O FOCO que gera resultados?

  2. Cómo fazer para que o FOCO em meu negócio, evite que eu veja as ameaças e/ou os riscos que vem de fora da minha área de atuação?

Foco, foco, foco, esta foi a receita (e muito válida) dos últimos anos.

A concentração de esforços e recursos sem dúvida salvou muitas empresas e postos de trabalho.

Esta abordagem continua fazendo sentido, em um mundo com muitos estímulos externos, muita informação e escassez de recursos, a tentação de sair disparando para todos os lados pra ver se caçamos algo no final do dia é grande, mas, normalmente, não funciona.

Os líderes devem estar focados em seu core business, em suas atividades, isso importante porém não suficiente, já não garante o êxito.

Muito pelo contrário, nos faz extremamente vulneráveis porque as ameaças mais graves vem de fora do setor.

É frequente (e natural) vermos empresas focadas em seu negócio. O curso natural é realizar um planejamento estratégico, aplicando algumas das ferramentas amplamente conhecidas (SWOT, 5 forças de Porter, Matriz BCG, CANVAS Business Model, Análise PESTEL, e por aí vai…).

Estas ferramentas ainda são muito válidas, porém estão todas baseadas no negócio e no setor da empresa.

Mesmo as ferramentas que analisam o entorno e os condicionantes exterior ao negócio, o fazem em função e desde o ponto de vista do negócio, colocando o core business no centro.

Como as empresas tradicionais (eu as chamaria antigas) ainda estão baseadas em métricas e conceitos ultrapassados como share of wallet, o que elas fazem?

Se comparam com empresas de seu mesmo setor e atividade, participam de congressos e feiras do setor, são membros de associações e confederações setoriais, e estão constantemente olhando para o próprio umbigo. Muitas fazem isso porque consideram seu negócio único, específico e particular.

Mensagem importante, todos os negócios são peculiares, não enalteça o seu e menospreze os demais. Leia o post [TODO negócio está exposto à Transformação]

Atualmente o risco de ter foco somente em seu negócio e ficar olhando somente para o próprio umbigo é abaixar tanto a cabeça a ponto de deixar o pescoço exposto a que as ameaças que vem de fora do setor o corte.

O grande dilema é, quando as empresas percebem o risco que estão correndo por não terem uma visão holística e sistêmica do entorno, elas não tem metodologia para identificar os riscos e as oportunidades, nem armas para competir com empresas que vem de fora de seu setor.

São empresas, produtos e serviços que vem de outros setores, aparecem sem avisar e como você não está com o radar a 360º é pego desprevenido.

O desafio é que, ao virem de setores diferentes, tem regras, regulamentações, estruturas, modelos de negócio e estrutura de custo diferentes.

 

Como se pode competir com uma empresa que tem regras, estrutura e principalmente mentalidade diferente?

Eu tenho cases que você ficaria surpreso, mas como ainda estão sendo trabalhados, eu não posso revelar por ética e respeito aos meus clientes, porém posso dar um exemplo genérico (e antigo) mais que ilustra muito bem o conceito.

Quem era o concorrente de uma companhia aérea?

Resposta fácil: Outra companhia aérea.

No modelo tradicional de single P&L (onde somente o resultado econômico importava), a maior parte dos custos estão expostos a flutuação do câmbio neste tipo de negócio.

Porém, este risco valia para todos os concorrentes, quando flutuava o dólar impactava a todas as companhias aérea.

Quando sobe o petróleo (consequência da alta do dólar) também afeta a todas.

Quando o sindicato negocia um dissídio, o mesmo.

Quando a agência nacional ou internacional de tráfego aéreo cria ou altera uma regra…

E assim por diante, portanto, as empresas ficavam de olho no market share (venda de tickets), satisfação de clientes e controle de custo. (simplificando muito obviamente)

Quem são os novos concorrentes das companhias aéreas hoje?

Os softwares de videoconferencia: Skype, Zoom, Appear.in, e uma longa lista…

Quando sobe o petróleo impacta, e muito, a companhia aérea porém não impacta em nada à videoconferência.

Se cai uma conexão de vídeo, nos conectamos novamente e vida que segue.

Nem é necessário comentar as consequências no caso da companhia aérea.

Por isso a regulamentação e as exigências de segurança são infinitamente maiores com as companhias aéreas, e isso supõe maior custo.

Quantas pessoas reduziram suas viagens por videoconferência nos últimos anos?

A video não foi criada para competir com o setor de transporte, porém impacta, e muito.

É de outro setor, tem outras regras, outras regulamentações, outra estrutura de custos, etc.

A primeira pergunta que vem à cabeça do executivo é:

Como competir assim?

Este é um dos grandes desafios das empresas no século 21!!!

Mais cedo ou mais tarde, toda empresa fica sabendo das ameaças e das oportunidades.                       

 A questão é quando?

Se as companhias aéreas tivessem enxergado este impacto antes da disseminação da videoconferência, quantos milhões de dólares elas teriam economizado.

A maioria aprendeu da pior maneira, queda nas vendas, análise, consultoria e reestruturação… (e durante este período, milhões de dólares indo pelo ralo)

Mas isso não é tudo!!!

Neste caso, as companhias aéreas tiveram que se ajustar mais continuam aí (ao menos até a chegada do hyperloop).

Porém, existem tecnologias que podem fazer com que o seu negócio desapareça quase de forma imediata.

Como evitar isso?

Contrate  um mentor de transformação EXTERNO que tenha ferramenta e metodologia para te ajudar (e proteger). Enquanto você foca em seu core business e na gestão de seu negócio ele vai analisar (periodicamente) o mercado de forma mais ampla e te trazer insights e informações que podem salvar o seu negócio.

A BE&SK possui o serviço de observatório e o Modelo de Análise de Impacto da Tecnologia que devem ser as principais fontes de informação para manter a empresa protegida e em constante processo de inovação. Estas ferramentas também são necessárias para elaborar o Plano de Transformação Tecno-Humanizado (substituto do Planejamento estratégico tradicional).

Para mais informações, pode entrar em contato com a BE&SK e te mostraremos dezenas de cases e exemplos de empresas que cresceram por enxergar oportunidades antes de seus concorrentes e outras que quebraram por não possuir um serviço assim.

Você também pode aprender esta metodologia participando de nosso workshop.

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A escolha é sua….

Imagens: Freepik

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