A arte humaniza

Este artigo foi publicado no dia 03/03/2020 na minha coluna no Portal Batalha das STARTUPS

Em tempos de humanização nas empresas, a arte pode ser uma ferramenta poderosa neste processo

Em tempos de transformação digital e de várias décadas de busca de otimização através da tecnologia, as empresas e as pessoas ficaram doente.

Ao ver como fracassavam a imensa maioria dos processos de transformação digital que só focavam na tecnologia, as empresas começaram a buscar soluções, e perceberam que empresas humanizadas eram mais eficientes e rentáveis.

Então, surgiu uma nova onda de gestão: humanizar as empresas. Mas como fazer isso?

Em meu livro, Aprenda a criar riqueza sem gerar miséria com a Tecno-Humanização, eu digo uma frase que materializa isso.

EM TERRA DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL, QUEM TEM UM CORAÇÃO É REI!

Empresas são formadas por gente, e gente é movida por emoções e sentimentos.

A palavra emoção, vem do latim (emovere), o prefixo “e”, de externo, e movere, de movimento. Portanto, as emoções nos colocam em movimento diante de estímulos internos ou externos, e nos faz viver.

Richard Thaler, prêmio Nobel de economia em 2017, demostrou que as emoções têm um papel fundamental e, em muitos casos, preponderante, nos processos de tomada de decisão econômico e corporativo.

Se queremos humanizar uma organização, não basta dar chocolate de sobremesa como tentou fazer uma empresa para reduzir o número de licenças por estresse e depressão. O raciocínio era que chocolate libera endorfina, um neurotransmissor que transmite uma sensação de prazer e bem-estar, e se as pessoas são “felizes” aqui, somos humanizados.

Isso é como dar antitérmico a quem tem febre, mas não curar a infeção, ou seja, tratar o efeito e não a causa.

Infelizmente, ou felizmente, não funciona assim. É preciso curar a causa e para isso é necessário uma metodologia, ferramentas e modelos adequados.

Não vamos entrar nesta seara porque seria muito extenso e já está descrito no livro, mas sim vamos falar dos veículos que utilizamos para aplicar a metodologia, e sem dúvida alguma, o melhor caminho para humanizar é a arte.

Sim, a arte!

A arte humaniza!

A arte nos possibilidade enxergar o mundo de uma forma mais sensível e crítica, desde uma perspectiva emocional.

E uma forma das formas mais eficazes de provocar reflexões e mudanças de comportamento é através das artes.

Ao longo da história, todos os movimentos que impactaram profundamente a sociedade estão associados e/ou acompanhados a movimentos culturais.

A música e seus diversos gêneros, quais sejam, o soul, o rock, o punk, a bossa nova, todos eles provocaram mudanças de comportamento ou refletiram a mudança de comportamento daquelas gerações.

A literatura, o cinema, o teatro, todos eles contribuíram para mudanças políticas e sociais.

A arte provoca emoções, desde o ponto de vista neurocientífico, em nosso sistema cerebral límbico, e as emoções sentidas, se aplicarmos os conceitos de storytelling, contar histórias que façam sentido, podem ficar guardadas em nossa memória sensorial de longo prazo.

Através de parceiros, temos ferramentas através da literatura clássica e contemporânea. São abordagens diferentes, porém, com o mesmo objetivo.

Como ferramenta própria, a BE&SK criou um espetáculo teatral!

Uma palestra, se feita dentro de um contexto, desperta ideias, gera reflexões, mas se não tiver um plano de ação posterior, em poucos meses perde seu efeito.

Uma obra de teatro, ao contar uma história, ter figuras que personificam os sentimentos e emoções, gera empatia, constrói conexões e pontes entre a realidade e ficção.

Desperta desejo, e pode marcar o caminho entre levar o imaginário ao real.

Essa é a base da inovação e da transformação.

Por tudo isso, a BE&SK, de forma inovadora, criou um espetáculo teatral, que se estreará no dia 12 de março, no teatro ViradaLata. Será uma oportunidade única de vê-la em uma apresentação em teatro aberto.

O espetáculo da Tecno-Humanização será comercializado para empresas e grandes eventos com a finalidade de despertar e gerar reflexões, e principalmente, ajudar a curar e humanizar as organizações.

Imagens: BE&SK

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